Hoje resolvi falar da cidade que mais amo, apesar de ser uma loucura viver nela!
Ela é agitada, cheia de vida, frenética e muitas vezes caótica!
Agora vamos voltar um pouco no tempo e saber um pouco mais sobre nossa cidade.
A história de São Paulo começa em janeiro de 1554, quando um grupo de jesuítas, comandado pelos padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, chega ao planalto paulista, auxiliados pelo aventureiro português João Ramalho, o qual tinha grande influência com os índios da região. Com o objetivo de catequizá-los, os jesuítas erguem um barracão de taipa de pilão, em uma colina alta e plana, localizada entre os rios Tietê, Anhangabaú e Tamanduateí, com a anuência do cacique Tibiriçá, que comandava uma aldeia de guaianases nas proximidades.
Em 25 de janeiro daquele ano, dia em que se comemora a conversão do apóstolo Paulo, o padre Manuel de Paiva celebra a primeira missa na colina. A celebração marcou o início da instalação dos jesuítas no local, e entrou para a história como nascimento da cidade de São Paulo. Dois anos depois, os padres erguem uma igreja – a primeira edificação duradoura do povoado. Em seguida, ergueram o colégio e o pavilhão com os aposentos. Destas construções originais, resta apenas uma parede de taipa, onde hoje encontra-se o Pátio do Colégio.
Desde o início, a ocupação das terras de São Paulo foi feita por diversos aldeamentos, principalmente dos jesuítas. A motivação mais natural para isso, em São Paulo, era o relevo da cidade, com muitos aclives e riachos. A organização urbana, da mesma forma que em toda a colônia, era centrada, administrativa e eclesiasticamente, nas paróquias. A primeira paróquia foi, naturalmente, a da Sé, fundada em 1589.
O principal Jesuíta foi o padre José de Anchieta, que nasceu em São Cristóvão de Laguna, Ilha de Tenerife, Canárias, em 19 de março de 1534.
Estrategicamente localizada defronte os principais caminhos para o interior, e banhada pelo rio Tietê, cujo curso natural servia de caminho ao interior da capitania e à atual região Centro-Oeste, São Paulo converteu-se no principal centro do movimento bandeirante, especialmente a partir da década de 1660. Foi da vila que partiram as históricas expedições de Fernão Dias Pais, Antônio Raposo Tavares, Domingos Jorge Velho e de Bartolomeu Bueno da Silva, entre outras.
No ciclo do açúcar, o governo paulista passa a desenvolver um plano de fixação de suas populações em áreas exploradas da capitania, e começa a fornecer incentivos à lavoura e à indústria. O plantio da cana-de-açucar é estimulado nas áreas a sudeste da capital, e grandes fábricas de tecelagem e fundição são instaladas.
Em 1792, a abertura da Calçada do Lorena, importante obra de engenharia do período colonial, ligando as cidades de São Paulo e Santos, forneceria condições adequadas para o transporte de açúcar e de outros gêneros alimentícios produzidos no interior da capitania. São Paulo é beneficiada por sua posição geográfica estratégica, como encruzilhada natural das vias de circulação entre o interior e o litoral da colônia.
Já no período Imperial, no século XIX, São Paulo preservaria as características de uma cidade provinciana, mas vê crescerem suas possibilidades de desenvolvimento após a transferência da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro. A abertura dos portos às nações amigas, decretada por Dom João VI em 1808, dá novo alento à economia do litoral paulista, ao passo que o interior da capitania continua a registrar relativa prosperidade com a plantação da cana-de-açúcar. A capital, situada em meio à rota obrigatória para o escoamento da produção do açúcar, assiste ao desenvolvimento do comércio.
Com isso cresce a importância política da capitania, que se torna província em 1821, e a cidade de São Paulo serve de palco para acontecimentos de grande importância na história do país.
Um deles, o Grito da Independência, dado por D. Pedro I, às margens do Rio Ipiranga. Quer ato mais importante para o nosso país?
No segundo reinado, nas primeiras décadas do século XIX, a queda dos preços do açúcar nos mercados internacionais havia motivado o cultivo do café no Brasil. Vindo do Rio de Janeiro, o café começou a ser extensivamente cultivado em São Paulo, sobretudo na região do Vale do Paraíba. Em 1850, o café já era o principal produto exportado por São Paulo. Do Vale do Paraíba, os cafezais se espalharam pelas terras roxas do oeste paulista, antes ocupadas com a cana-de-açúcar (Rio Claro, Campinas e Jaú), enriquecendo a província. A partir do reinado de D. Pedro II, a cidade ganha novo impulso com o desenvolvimento da economia cafeeira: os setores de comércio e de serviços aumentam consideravelmente e observa-se a formação de uma expressiva burguesia.
Com o fim do Segundo Reinado que a cidade de São Paulo, assim como o estado de São Paulo, tira grande proveito da situação e tem crescimento econômico e populacional fabulosos, fruto da política do café com leite e de mudanças estruturais do federalismo no Brasil pelo estado de São Paulo, com a ajuda de Minas Gerais.
O auge do período do café é representado pela construção da segunda Estação da Luz, edifício que hoje conhecemos, no fim do século XIX. Neste período, o centro financeiro da cidade desloca-se de seu centro histórico, região chamada de “Triângulo Histórico” para áreas mais a Oeste. O vale do rio Anhangabaú é ajardinado e a região do outro lado do rio passa a ser conhecida como Centro Novo.
Vários melhoramentos acontecem na cidade, todos eles feitos pelos administradores João Teodoro Xavier e Antônio da Silva Prado, que contribuem para o clima de desenvolvimento. Neste período a cidade passa a ser chamada de a “cidade da alvenaria”, isto por que são criadas as primeiras estruturas de alvenaria, especialmente importada da Europa. Chique não é?
São Paulo hoje, é uma cidade gigantesca, com uma população vinda de vários países do mundo. É a maior população de japoneses fora do Japão e italianos fora da Itália. É o bairro da Liberdade, com descendentes de todo o oriente. É o Parque do Ibirapuera e a maravilhosa arquitetura de Niemeyer. É a região leste, e os descendentes de italianos e torcedores corintianos. É a Cantareira e a mata ainda preservada. É a região dos Jardins, com suas casas do começo do século passado, seus restaurantes, lojas de grife. É o Morumbi, com suas grandes mansões e o estádio do São Paulo FC. É tudo isso, e mais um pouco, afinal, com uma uma distância de quase 50 quilômetros do centro até o bairro de Parelheiros, dá para caber muita coisa.
Minha recomendação é que vocês visitem a Catedral da Sé, a Estação da Luz e a Pinacoteca do Estado, o Museu do Ipiranga, o Monumento das Bandeiras, a Casa dos Bandeirantes, o Masp e a Avenida Paulista, o Pátio do Colégio, onde tudo começou, o Museu do Futebol no Pacaembú, o Mercado Municipal, a Rua 25 de Março e Ladeira Porto Geral, o Parque do Ibirapuera e seus museus e planetário, e as dezenas de shoppings centers espalhados por toda a cidade e os restaurantes de todos os tipos, nacionalidades e gostos.
São Paulo, Feliz Aniversário!
Beijos
by Maria do Carmo Veras, Fast Pass Viagens
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(Fonte de pesquisa e fotos: Wikipédia)
4 pensamentos em “São Paulo, by Fast Pass Viagens”
Entre tapas e beijos, eu adoro São Paulo ! Rsrs…
Verdade! Relação amor e ódio. bjs