Acontece e nós já fomos assistir, o solo Van Gogh, que acontece no porão do Teatro Viga, em Pinheiros.
Solo criado a partir de Cartas a Théo, tem direção de Helena Fraga.
João Paulo Lorenzon busca fusão entre vulnerabilidade e coragem, baseado nas cartas que Vincent Van Gogh escreveu ao seu irmão Théo.
Dirigido por Helena Fraga, um solo de 50 minutos, o ator e diretor teatral João Paulo Lorenzon expõe – sem reservas – sentimentos hostis e sombrios, os vazios, medos e dores profundas do aclamado pintor e, ao revelá-los, abre também espaço para o sonho, para o desejo e para a vasta produção incompreendida que, anos depois, foi altamente consagrada.
Nos relatos de Van Gogh para seu irmão, em Cartas a Théo, vemos que a força pode nascer da fraqueza.
“A vulnerabilidade não é o oposto da coragem. Pelo contrário, só pode ser corajoso quem for vulnerável” conta Lorenzon. “Van Gogh foi um incompreendido, mas levanta questões atemporais, como as que vivemos na sociedade dos dias de hoje” completa.
É sobre esta força corajosa, agitada e convulsiva, nascida da mais profunda fragilidade, que se concentra a encenação.
Van Gogh ao assumir suas faltas, assume também que sonha e assim alimenta força para criar. O pintor derrama a dor da solidão, da estranheza do ser, do não pertencimento, como o movimento de um furacão. Uma tormenta artística e poética que interessará estudiosos, psicanalistas, artistas e curiosos.
O pequeno porão do Teatro Viga, em Pinheiros, recebe a montagem para um público de 30 pessoas aos sábados e domingo, na contramão do mundo moderno, com seus estádios de grandes atrações para grandes públicos.
“Queremos, de alguma forma, mexer com o espectador. Perturbá-lo e ao mesmo tempo excitá-lo. Levantar
questionamentos que Van Gogh viveu e que, de alguma forma, vivenciamos ainda hoje.” finaliza Lorenzon.
Sobre o cenário: A figura de Van Gogh será vista sob a luz sombria de Lúcia Chedieck, em sua sexta parceria com Lorenzon, sobre uma ponte inacabada – símbolo do que é incompreendido, esquecido, incompleto.
Sobre a ponte, uma cadeira vazia, em referência a ausência, o nada, a luta contra nosso próprio vazio. Cenário criado por Walter Manfio e Alice Rocha que também assina a pesquisa e supervisão dramatúrgica.
Serviço:
- De 3 de agosto a 6 de outubro de 2019
- Sábados às 21h, domingos às 19h
- Local: Teatro Viga Espaço Cênico, sala piscina (com acessibilidade)
- Rua Capote Valente, 1323, Pinheiros (Metrô Sumaré)
- Sábado e domingo
- Ingresso: R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia entrada)
- Vendas: www.sympla.com.br/vangogh
- Duração: 50min.
- Classificação: 12 anos
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by Maria do Carmo Veras, Fast Pass Viagens
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